Registros magnéticos históricos de quase 100 anos são preservados e digitalizados pela primeira vez

Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) estão digitalizando e catalogando mais de 32 mil magnetogramas, correspondentes a 92 anos de atividade, que ajudarão a compreender a Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS), que está localizada sobre o Brasil. 

Os magnetogramas são registros em papel que contém variações gráficas do campo geomagnético (CG), e que são obtidos por intermédio do uso de instrumentos geofísicos que, de maneira geral, ajudam a estudar a variação geomagnética do planeta. Registros como desta natureza contribuem, por exemplo, para uma análise mais eficiente das tempestades magnéticas ocorridas no Brasil.

A iniciativa em questão é uma parceria do ON com o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) e o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (IAG/USP).  Juntas, as organizações estão arquivando de maneira digital um dos maiores e longevos acervos científicos do país e o maior acervo histórico de variações do CG da América Latina. Ademais, todo o acervo físico também está sendo reacondicionado, após décadas de armazenamento inadequado, e deverá ser disposto na biblioteca do ON. 

De acordo com o pesquisador do Observatório Nacional e doutor em Geofísica Daniel Franco, que coordena o projeto no ON, a etapa de aquisição das imagens em alta resolução dos magnetogramas se encontra na metade de sua execução. O trabalho de desenvolvimento de um algoritmo para extração e reamostragem dos dados geomagnéticos já foi iniciado, e se encontra em fase de testes.

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